O mundo criou vários rudes ditados contra a mulher-esposa. “Mulher é um mal necessário”, tornou-se um ditado. Chegou-se ao ponto de dizer: “todo homem passa dois dias bons com a esposa: o dia em que se casa com ela e o dia em que a enterra". É com palavras como essas que a nossa sociedade criou um retrato tão duro e rude das mulheres-esposas.
O texto acima parece ser contrário a essa ideologia. Ela apresenta a esposa como “doce e amada providência de Deus”. Ela diz que a esposa é uma dádiva divina. Certamente, nas palavras de Spurgeon, “não há dúvida houve algumas esposas extremamente más no mundo que provocaram tanto o homem.” No entanto, “na Bíblia, há apenas uma mulher de Jó e uma Jezabel, mas uma quantidade sem-fim de Saras e Rebecas” (Sabedoria Bíblica: conselhos simples para pessoas simples, cap. 17).
Mulheres não são um mal necessário; elas são um bem necessário. Usando as palavras do puritano John Cotton, “mulheres são pessoas sem as quais não há viver confortável para o homem; sobre elas é verdadeiro o que costumamos dizer sobre os governos: os piores são melhores do que nenhum”. “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor” são palavras sábias para homens sábios.
“Um bom marido faz uma boa esposa”, diz Spurgeon. “A verdadeira esposa é a melhor parte de seu marido, seu encanto, sua flor de beleza, seu anjo guardião, o tesouro do seu coração. Ele diz a ela: ‘Com você eu serei muito feliz. Eu escolhi você e me regozijo com isso. Em você encontrei a alegria de espírito. A escolha de Deus é minha alegria’. Em sua companhia ele encontra seu paraíso na terra; ela é a luz do lar, o conforto da sua alma e (para este mundo) o âmago do seu conforto. Por mais que tenha fortuna, ele só será rico enquanto ela viver. Sua costela é o melhor osso do seu corpo” (Ibid.)
Assim, continua Spurgeon, “quando um casal se separa há sempre erros dos dois lados, e geralmente na mesma proporção. Com frequência, quando um lar é infeliz, o erro é tanto do marido como da esposa. Se o marido não guarda o açucareiro no guarda-louça, não é de se admirar que a esposa fique azeda.”
Com tais abordagem, espero ter apresentado uma palavra boa para as mulheres-esposas. E com isso, ter mudado o rude retrato geralmente feito a elas. Se assim foi, resta-nos finalizar com as sábias palavras: “seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade (Pv 5.18); “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol” (Ec 9.9).
Deus o abençoe!
Kennedy Bunga

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