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quarta-feira, 22 de julho de 2020

O TEMPO NÃO PERDOA




“Sendo o rei Davi já velho e entrado em dias, envolviam-no com roupas, porém não se aquecia. Então, lhe disseram os seus servos: Procure-se para o rei, nosso senhor, uma jovem donzela, que esteja perante o rei, e tenha cuidado dele, e durma nos seus braços, para que o rei, nosso senhor, se aqueça.” (1Reis 1.1-2) 


 

Não faz muito tempo que em meu momento devocional dei um pulo de susto ao ler que Davi se achava tão velho e inválido ao ponto de precisar de uma jovem que o aquecesse, pois embora “envolviam-no com roupas, porém não se aquecia”. De fato, surtei pensando comigo mesmo: “não é esse Davi, o valente rei de Israel, o qual era aclamado: ‘Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares’ (1 Sm 18.7)?! Não é esse que derrotou o grande gigante Golias, e muitos povos inimigos?!” Com certeza é ele mesmo; porém, os anos se passam, e a vida se esvai. 

A imutabilidade é um dos atributos que Deus não comunicou ao homem. Nós somos seres mutáveis. O que fomos ontem, não somos hoje nem seremos amanhã.  Em cada dia que passa sofremos transformações em nossa estrutura biológica. Essa é uma verdade que todos nós sabemos e acreditamos, ainda que vivamos em uma era de antiverdade, num século que apregoa a inexistência de verdade absoluta.  

O texto acima epigrafado deveria nos levar a refletir. A vida é passageira, os anos não perdoam, a velhice e/ou a morte se avizinha, e a eternidade se aproxima. Como temos vivido a nossa vida, como temos usado o nosso tempo, como temos aproveitado cada momento presente? Essas e outras tantas são questões que certamente devem ocupar nossa mente, tendo em vista que o tempo não perdoa. 

Uma vez que o tempo não perdoa, devemos viver responsavelmente em cada minuto de nossa vida, aproveitando as oportunidades que a santa Providência nos dá e desfrutando do dom da vida, visando a glorificação do Criador dela. Alguém sabiamente já disse: "Viva de tal forma que, ao final de sua vida você não tenha mais nada a fazer para Deus, a não ser morrer." Fazendo uso da graça comum, temos de concordar com a sábia colocação de um outrora pagão, agora cristão, ao cantar e encantar que: “sessenta segundos, [é] um minuto da minha vida; vinte e quatro horas, é mais um dia de corrida; quatro semanas, [é] um mês pra ganhar ou perder; [e] doze meses, [é] uma vida pra se viver”.  

Portanto, meus amados irmãos, que eu e você tenhamos sempre em vista essa verdade universal. Que ao nos lembrarmos disso vivamos dignamente e aproveitemos cada minuto da vida, desfrutando das coisas lícitas e renunciando as ilícitas.  
Deus o abençoe! 

(Kennedy Bunga) 

  

 

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