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quinta-feira, 23 de julho de 2020

O IMENSURÁVEL AMOR DE Deus.

“Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.” (1 João 4:10)

Muitos ao ouvirem falar sobre o amor de Deus, levantam a bandeira da auto-estima de que o homem é mais do que apresentado nas Escrituras. Inclusive, isso faz-me lembrar de um velho amigo, já falecido, que certo dia havia me dito que, se uma determinada pessoa se recusasse a ouvir o evangelho, devemos despedir-nos dela afirmando que ela é a coisa mais especial que Deus tem neste mundo. De fato, o homem é a coroa da criação, mas frases como essa, tende a endeusar o homem e transmitir uma ideia além da que se pode imaginar. Muitos até parecem entenderem que “Deus não vive sem a humanidade”, como se a mesma pudesse acrescer-lhe alguma glória.
Segundo os princípios Bíblicos, o homem é PECADOR, porém, muitos parecem não fazerem ideia do que isso significa, mesmo entre alguns cristãos. Alguns julgam haver neles mérito para que Deus enviasse o seu Filho Jesus Cristo, mas se considerarmos a sério o que significa quando a Bíblia diz que "…todos pecaram…" (Rm 3:23) e, que o homem é merecedor do salário do pecado – a morte – isso esmagaria a jactância que eles alimentam. Mas para isso, é necessário que Deus revele-se ao homem (Is 6:1-5; Lc 5:8).
Colocando doutra maneira, o nosso texto instrui-nos que o amor de Deus não foi uma consonância entre o nosso amor por Ele e vice versa. Não se tratou d'Ele contemplar pelas lentes da sua onisciência, alguma partícula de bondade ou de amor em nós. Aliás, na nossa antiga condição, nunca nos predisporíamos a amar a Deus! Se o amor de Deus fosse condicionada pelo nosso, simplesmente nenhuma carne se salvaria (Mt 24:22). Somos maus, a salvação é impossível demais para nós (Mc 10:26-27), isso também pressupõe que somos incapazes de amar a Deus por méritos próprios.
Todos a uma, merecíamos o inferno. Não há nada de bom em nós e isso, a lei tornou claro para todo homem piedoso (Rm 7:7, 18). Uma séria introspecção à luz das Escrituras em nós mesmo, revelará essa verdade infalível, porém, não tem como percebermos isso se vivemos uma vida divorciada da obediência da fé, como alguém em certo dia comentou “nunca o homem saberá o quão mau ele é, até lutar por ser bom; nunca saberás a força de um vento, até te colocares contra ele”.
O que o nosso texto nos apresenta, é que esse amor de Deus foi por sua própria iniciativa, sem nenhuma condição vista em nós, nunca se tratou sobre sermos a coisa mais especial, até que somos inferior que os anjos (Hb 2:7), mas sempre se tratou do seu beneplácito e, d'Ele servir-se do seu arbítrio para amar muitos entre os demais miseráveis pecadores (Ef 1:5) e, manifestou esse amor enviando seu Filho Jesus Cristo para a nossa salvação. Isto deveria levar-nos a glorificar e adorá-lo, porque simplesmente não merecemos, e isso soa melhor quando lemos o que muitos consideram ser o coração da Bíblia, João 3:16, onde a expressão "tal", pressupõe imensidão, a isto, chamamos de graça. É por graça meu irmão. Vivamos de forma grata dia após dia a Deus. Busquemos santificar a Deus cada vez mais em todas as áreas da nossa vida. Demos prova da nossa eleição (1 Pe 1:7) e, o glorifiquemos com o nosso viver.
Potanto, “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá …vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos..." (Ef 5:14-17).
Deus nos abençoe!

(Manuel Lema)

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